Infelizmente devido a um problema técnico, fiquei sem internet ontem, portanto somente hoje consegui dar continuidade aos trabalhos blogais.
Pois muito bem ... Neste final de semana resolvi exercer o direito que me foi garantido pela Lei nº 3.130 de 20 de setembro de 2002, que dispõe sobre a meia entrada para professores nos cinemas de Teresina. Coloquei o meu contra-cheque na carteira e parti para o cinema. Chegando lá, confesso que escolhi com muita desconfiança o filme X-Men Primeira Classe, surpreendeu-me.
O filme é muito bom, roteiro excelente, ambientado no início da década de 1960, durante a crise dos mísseis de Cuba, um momento crítico da Guerra Fria em que o mundo vivia a iminência de uma guerra nuclear entre União Soviética e EUA.
Na tela acompanhamos a origem de Eric Lensherr, o Magneto, e Charles Xavier , o Professor X, podemos vê-lo com cabelo e andando com as próprias pernas. A história do Magneto é emocionante. Como já imaginávamos, teve uma infância traumática durante a 2ª Guerra Mundial, vítima da crueldade dos nazistas. Quanto a Charles Xavier, teve uma infância solitária e dedicada aos estudos. Cada detalhe é lembrado para mostrar o caminho de como dois amigos se tornaram rivais.
Eu praticamente fui alfabetizado pelas histórias em quadrinhos e sempre gostei dos X-Men, segundo a Wikipédia, heróis temidos e odiados pela mesma humanidade que juraram defender. A raça mutante de que fazem parte viveu desde o início uma cisão de idéias, representada pelos antagonistas Charles Xavier, o telepata mais poderoso do mundo, e Magneto, o mestre do magnetismo (inspirados livremente nos debates ideológicos da época de Martin Luther King e Malcolm X pelos direitos dos negros). Enquanto Xavier acreditava na convivência pacífica entre humanos e mutantes, o terrorista (Magneto) tinha a certeza da supremacia de sua raça, considerada o próximo degrau na evolução da espécie, e desejava escravizar o homo sapiens. A questão central dos mutantes tornou-se a aceitação. A da sociedade e também a dos mutantes por si próprios.
Merece destaque no filme o personagem Henry McCoy, o "Hank", um cientista extraordinário, ele isolou um catalisador químico na esperança de reduzir os aspectos anormais de sua aparência, mas isso fez sua mutação evoluir, transformando-o no Fera.
Apesar disso, McCoy aceitou seu destino e é um dos mais alegres e otimistas, fazendo às vezes o papel de "palhaço da turma", não obstante seu intelecto genial. Vale a pena conferir.
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