quarta-feira, 22 de maio de 2013

SOU UM ANIMAL SENTIMENTAL


Depois de quase um mês sem ir ao cinema, finalmente consegui... Mas infelizmente não sei mas o que faço para evitar os babacas que teimam em ir ao cinema somente para atrapalhar, passei a evitar as estreias  os finais de semanas e mesmo indo ver um filme numa quarta -feira que ainda por cima esta na quarta semana de exibição, não consegui escapar dos chatos de plantão. Eu falei aqui o quanto eu esperava por esse filme  ....   (esperava ha muito tempo) 



Confesso que esperava mais, o filme Somos Tão Jovens não chega nem perto de um Gonzaga - De pai para filho (que me emocionou muito) ou do documentário RAUL - O INICIO , O FIM E O MEIO.


É claro que é sempre bom assistir a história do popular Renato Russo, dono de clássicos do rock nacional como “Eduardo e Mônica”, “Pais e Filhos” e “Será” ... mas, o resultado segue a trajetória dos filmes anteriores de músicos: correto, com momentos de brilhos, atuações ótimas dos protagonistas e de um ou dois coadjuvantes, mas, no fim, uma sensação que poderia ser bem mais aprofundado.


Para quem espera ver o sucesso da Legião Urbana e os dramas vividos por Renato Russo após a descoberta de ser portador do vírus HIV, pode arranjar outra coisa para fazer. “Somos Tão Jovens” se prende ao período da adolescência e início da carreira do cantor na cidade de Brasília.


O tédio com a vida sem novidades da capital federal, a descoberta do punk e de bandas como Sex Pistols, a formação do Aborto Elétrico, os questionamentos sobre a própria sexualidade e o caminho que o levaria a formação da banda mais popular do rock nacional são traçados nesta trama que dura entre 1976 a 1982 em Brasília.

O filme é superficial, passa de raspão nos assuntos "delicados" e mostra um Renato Russo sem densidade. No final a sensação que tive é que o Por Toda a Minha Vida da Rede Globo foi melhor.


Agora esperemos por FAROESTE CABOCLO





Mas a ida ao cinema valeu a pena  ..... por motivos outros.