Depois de quase um mês sem ir ao cinema, finalmente
consegui... Mas infelizmente não sei mas o que faço para evitar os babacas que
teimam em ir ao cinema somente para atrapalhar, passei a evitar as estreias os
finais de semanas e mesmo indo ver um filme numa quarta -feira que ainda por
cima esta na quarta semana de exibição, não consegui escapar dos chatos de
plantão. Eu falei aqui o quanto eu esperava por esse filme .... (esperava ha muito tempo)
Confesso que esperava mais, o filme Somos Tão Jovens não
chega nem perto de um Gonzaga - De pai para filho (que me emocionou muito) ou do documentário RAUL - O INICIO , O FIM E O MEIO.
É claro que é sempre bom assistir a história do popular
Renato Russo, dono de clássicos do rock nacional como “Eduardo e Mônica”, “Pais
e Filhos” e “Será” ... mas, o resultado segue a trajetória dos filmes
anteriores de músicos: correto, com momentos de brilhos, atuações ótimas dos
protagonistas e de um ou dois coadjuvantes, mas, no fim, uma sensação que
poderia ser bem mais aprofundado.
Para quem espera ver o sucesso da Legião Urbana e os dramas
vividos por Renato Russo após a descoberta de ser portador do vírus HIV, pode
arranjar outra coisa para fazer. “Somos Tão Jovens” se prende ao período da adolescência
e início da carreira do cantor na cidade de Brasília.
O tédio com a vida sem novidades da capital federal, a descoberta
do punk e de bandas como Sex Pistols, a formação do Aborto Elétrico, os
questionamentos sobre a própria sexualidade e o caminho que o levaria a
formação da banda mais popular do rock nacional são traçados nesta trama que
dura entre 1976 a
1982 em Brasília.
O filme é superficial, passa de raspão nos assuntos
"delicados" e mostra um Renato Russo sem densidade. No final a sensação
que tive é que o Por Toda a Minha Vida da Rede Globo foi melhor.
Agora esperemos por FAROESTE CABOCLO
Mas a ida ao cinema valeu a pena ..... por motivos outros.
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