Caros colegas, como prometido voltamos para finalizar os estudos de mais uma jornada sobre educação... Pois é! ..
Irei postar um resumo dos conteúdos trabalhados nos 5 módulos que compõem o Curso e intercalar com mais questões para testarmos nossos conhecimentos.
LEMBRETE:
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Ah! Antes que eu me esqueça... BOA SORTE a todos!!!!!!!!!!!!!
Vamos lá!!!!
MÓDULO I - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - MÉTODO PDCA A GESTÃO DE APRENDIZAGEM
Colegas é o seguinte, antes de começar a responder as questões sobre esse módulo, sugiro que vocês leiam o texto de Heloísa Lück, essa autora foi bastante citada durante esse módulo e provavelmente será abordada na prova.
Leiam também estes textos sugeridos pela professora:
Após a leitura dos textos acima, vamos rever esse vídeo:
METAS EM EDUCAÇÃO: GANHAMOS OU PERDEMOS?
O que mais se discutiu neste Módulo foi que a META É O FAROL...E antes de se estabelecer metas, primeiramente precisamos fazer um diagnóstico para poder estabelecer uma rota.
Ou seja, a meta ilumina o planejamento.
Outros lembretes importantes são:
Método PDCA : É um método de gerenciamento que prevê planejamento a partir de análise, acompanhamento constante da execução e replanejamento periódico, incorporando conhecimentos necessários para melhorar a eficiência no alcance de metas.
Gestão estratégica:
“Mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir os objetivos à longo prazo”. (Chiavenato. 2003, p.234)
Planejamento estratégico:
“O Planejamento Estratégico trata do processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.” (OLIVEIRA, 2007; CHIAVENATO, 2010).
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO:
É a bússola do gestor e da qualidade de ensino;
Considera os saberes para planejar;
Possibilita a superação de rotinas;
Visa organizar e disciplinar as ações;
Ajuda o gestor na
priorização das ações;
Maximizar a eficiência;
O PLANEJAMENTO:
Como processo o planejamento não deve ocorrer em um momento
único, ele deve ser revisitado.
Conselho escolar = gestão participativa
O conselho escolar é um dos colegiados que permite a consolidação da gestão democrática, em esferas que vão da orientação político administrativa da escola à articulação de recursos materiais e financeiros e outras instâncias de gestão.
CONSELHOS ESCOLARES
Vamos treinar um pouco?
01. Clódia Maria Godoy
Turra, quando define planejamento, não afirma:
(A) O planejamento, além de delimitar ações
eficientes, tem que cuidar
das finalidades político-sociais da ação, pois caso contrário poderia, no
máximo, estar modernizando algo que já existe e não tomando uma decisão de
base, que direcione a ação a partir de um ponto de vista crítico.
(B) Planejamento é um conjunto de ações
coordenadas entre si, que concorrem para a obtenção de um certo resultado
desejado.
(C) Planejamento
é um
processo que consiste
em preparar um conjunto de decisões tendo em vista agir, posteriormente,
para atingir determinados objetivos.
(D) Planejamento é uma
tomada de decisões, dentre possíveis alternativas, visando atingir os
resultados previstos de forma mais eficiente e econômica.
02. Em “Planejamento de
Ensino e Avaliação”, Clódia Maria
Godoy Turra não considera
correto afirmar:
(A) Para o mestre de alguns anos atrás, o rol
completo de informações a ser estudado por seus alunos, se encontrava nos
programas oficiais.
(B) Hoje, o professor dispõe de uma significativa
margem
de flexibilidade
para montar o
programa que irá desenvolver com os alunos.
(C) Há alguns anos atrás era exigido do professor
que ele esgotasse o programa, independendo do rendimento
do aluno.
(D) Nos dias atuais, o professor não tem
liberdade para selecionar os conteúdos mais adequados aos seus alunos, pois
está preso ao
cumprimento exato do programa.
03. De acordo com Dermeval
Saviani, é incorreto afirmar:
(A) A sociedade é
concebida como essencialmente harmoniosa,
tendendo à integração de
seus
membros.
(B) A marginalidade é um fenômeno acidental que
afeta individualmente um número maior ou menor de seus membros, o que constitui
um desvio, uma distorção
que pode e deve ser
corrigida.
(C) A educação é uma força homogeneizadora que
tem por função reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a
integração de todos os indivíduos
no corpo social.
(D) Não cabe
à educação um
papel decisivo na conformação da
sociedade evitando sua desagregação nem garantindo a construção
de uma sociedade igualitária.
04) O projeto
político-pedagógico é um dos meios de
viabilizar a escola
democrática e autônoma para todos, com qualidade social.
Assinale a alternativa CORRETA sobre o processo de formulação do projeto
político pedagógico:
a) É o conjunto de valores
e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no
espaço social e que contribuem, intensamente, para a construção de identidades
sociais e culturais dos estudantes.
b) Deve-se observar as
diretrizes comuns a todas as suas etapas, modalidades e orientações temáticas,
respeitando suas especificidades e as dos sujeitos a que se destinam.
c) Tem como referência a
democrática ordenação pedagógica das relações escolares, cujo horizonte de ação
procura abranger a vida humana em sua globalidade, é também um documento em que
se registra o resultado do processo negocial estabelecido por aqueles atores
que estudam a escola e por
ela respondem
em parceria (gestores,
professores, técnicos e demais funcionários, representação estudantil,
representação da família e da comunidade local).
d) Nenhuma das
alternativas.
05) Freire (2011) propõe:
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades ao aluno para
sua própria construção. A partir dessa afirmativa é CORRETO afirmar, com
referência na frase: Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando.
a) Ensinar, exige respeito
à curiosidade e ao gosto estético
do educando, à sua inquietude, linguagem, às suas diferenças.
b) Uma das tarefas mais
importantes da prática educativo-crítica é propiciar condições para que os
educandos, em suas relações, sejam levados à experiências de assumir-se.
c) Quanto mais cultural o
ser, maior o suporte ou espaço ao qual o ser se prende “afetivamente” em seu
desenvolvimento.
d) Nenhuma das
alternativas.
06) A
gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas
unidades escolares, visando garantir processos coletivos de participação e
decisão. Analise as afirmativas abaixo:
I - Gestão democrática
implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar.
II - Gestão democrática
implica um processo de participação coletiva.
III - Gestão democrática é
entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade
escolar.
IV -
Gestão democrática tem como
função preparar cidadãos para mundo.
Estão CORRETAS as
afirmativas:
a) I - II e III apenas.
b) I - II e IV apenas.
c) II - III e IV apenas.
d) Nenhuma das
alternativas.
07. Para conhecer uma
escola é preciso conhecer o seu cotidiano, que traduz o que ela realmente é. E
ela é o que fazem dela os seus participantes. Nesse sentido, nenhuma escola é
igual a outra, embora possam ser parecidas, por expressarem elementos comuns.
Segundo LUCK (2009), uma escola pode se situar em um determinado ponto de
diversos eixos situacionais. Como exemplo de eixos situacionais que oferecem
perspectivas de análise do cotidiano com a possibilidade de identificação do
conservadorismo, uma das características apresentadas pela autora é a
(A) departamentalização de responsabilidades pela
divisão e especialização de tarefas.
(B) ênfase na diversidade das partes, para formar
a unidade do todo.
(C) preocupação com
processos e resultados.
(D) diversidade de vozes
na determinação de rumos.
(E) unidade de trabalho: o resultado a ser
alcançado.
(A) o exercício da liderança compartilhada ocorre
entre todos os membros da comunidade escolar e da coliderança entre a equipe de
gestão escolar.
(B) a comunidade escolar é envolvida nos
processos de discussão, porém as decisões finais são tomadas pela equipe de
gestão.
(C) o papel da comunidade
escolar, na forma de colegiados, é dar aval às decisões tomadas e conferir as
prestações de conta.
(D) a participação de
membros da comunidade escolar se expressa exclusivamente pela participação nos
órgãos colegiados.
(E) as decisões tomadas pelo colegiado ocorrem
por votação e, em caso de empate, cabe ao diretor o voto decisivo.
09. MORIN (2007) defende
que ensinar a viver necessita não só do conhecimento, mas também da
transformação do conhecimento adquirido em sabedoria. Na educação, trata-se de
transformar conhecimento em sapiência, o que implica, entre outras, na seguinte
finalidade:
(A) ao considerar os termos “cultura das
humanidades”, é preciso pensar a palavra “cultura”, em seu sentido
antropológico: uma cultura fornece os conhecimentos, valores, símbolos que
orientam e guiam para a vida humana.
(B) enfrentar a dificuldade da compreensão
humana, o que exige o recurso de ensinamentos separados, de uma pedagogia
apoiada no recurso didático de separar
os ensinamentos filosóficos, sociológicos, históricos e
científicos.
(C) a cultura das
humanidades não deverá ser uma preparação para a vida. Literatura, poesia e
cinema não devem ser considerados escolas de vida, mas apenas objetos de
análises gramaticais, sintáticas ou semióticas.
(D) seria preciso ajudar
as mentes adolescentes a se movimentarem na noosfera e ajudá-las a instaurar o
convívio com suas ideias, nunca esquecendo que estas devem ser mantidas em seu
papel mediador, garantindo que sejam identificadas com o real.
(E) o ensino da filosofia deve ser revitalizado,
ele poderia fornecer o indispensável
suporte da cultura européia: a racionalidade crítica e autocrítica, que
permitem justamente a auto-observação e a lucidez, eliminando a fé incerta.
(A) a organização da sala em grande grupo é
apropriada para o ensino de conceitos e princípios, mas pouco recomendado para
o ensino de fatos em razão da dificuldade para se apreender o verdadeiro grau
de compreensão de cada menino e menina. A organização da sala em grande grupo
favorece o trabalho com conteúdos procedimentais, porém é inadequa- da para o
trabalho com os conteúdos atitudinais.
(B) a organização em grande grupo coloca muitos
pro- blemas para o ensino dos conceitos se não se intro- duzem medidas que
permitam conhecer o grau e o tipo de processo que está seguindo cada aluno na
construção do significado. Quanto menos complexo for o conteúdo a ser aprendido
e mais velhos forem os alunos, mais dificuldade teremos para atender à
diversidade numa estrutura de grande grupo.
(C) as equipes móveis são inadequadas para os
con- teúdos procedimentais, dada a necessidade de se adaptarem às diferentes
capacidades, ritmos, estilos e interesses de cada aluno. Para a aprendizagem de
conteúdos procedimentais, é imprescindível o esta- belecimento de uma sequência
idêntica para todos, o que facilita o atendimento de todos ao mesmo tempo.
(D) as equipes fixas
oferecem numerosas oportunidades para
trabalhar importantes conteúdos
atitudinais. Sua estrutura também é apropriada para a criação de
situações que promovam o debate e os corres- pondentes conflitos cognitivos e
pela possibilidade de receber e dar ajuda, o que facilita a compreensão dos
conceitos e procedimentos complexos.
(E) a organização da classe em equipes fixas
dificulta a gestão e o controle da classe. Mas ao mesmo tem- po, uma
organização desse tipo oferece uma grande quantidade de oportunidades para que
os meninos e meninas assumam cada vez mais responsabilidades para com os
outros, aprendam a se comprometer, a avaliar o seu trabalho e o dos demais e a
oferecer ajuda.
MÓDULO II: INDICADORES DE QUALIDADE
NA EDUCAÇÃO
Antes de começar a responder as questões sobre esse Módulo, sugiro que vocês leiam os abaixo sugeridos pela professora:
Indicadores de Qualidade
Constituem-se em uma metodologia de auto avaliação escolar, apoiada por um conjunto de materiais, que reúne indicadores educacionais qualitativos, de fácil compreensão, capazes de mobilizar a participação dos diferentes segmentos da escola: professores, gestores, familiares, funcionários, representantes de organização local.
VÍDEO: O projeto político-pedagógico
e a gestão democrática - Vasco Moretto
VÍDEO:
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA –PROF. VÍTOR PARO
VÍDEO:
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO ENSINO -Gestão Escolar: princípios democráticos:
Gestão
escolar e o Projeto politico pedagógico
Gestão escolar
É uma dimensão, um enfoque de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa.
Gestão
pedagógica:
É a mais significativa da gestão. Cuidar de gerir a área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelece objetivos para o ensino. Define as linhas de atuação, em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos.
GESTÃO
ADMINISTRATIVA:
Responsabiliza-se pela parte física e institucional. Suas especificidades estão enunciadas no plano escolar e no regimento escolar.
GESTÃO
ESCOLAR: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES
Compreendida como ação, sobretudo liderada pelo diretor da escola. A gestão é a tarefa da qual resulta a unidade de ação do estabelecimento de ensino, voltada para a construção da excelência, em torno dos seus objetivos. Nesse sentido ela pode revestir-se de características como:
PARTICIPATIVA:
A gestão participativa traz consigo novas tendências em relação a administração escolar em busca de uma escola eficaz: a mudança do papel do diretor e a busca pela autonomia escolar.
GESTÃO
DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO:
Reivindicada pelos movimentos sociais durante o período da ditadura militar, tornando-se um dos princípios da educação na Constituição brasileira de 1988.
A GESTÃO
DEMOCRÁTICA:
Restabelece o controle da sociedade civil sobre a educação e a escola pública, introduzindo a eleição de dirigentes escolares e os conselhos escolares, garante a liberdade de expressão, de pensamento, de criação e de organização coletiva na escola, e facilita a luta por condições materiais para aquisição e manutenção dos equipamentos escolares, bem como por salários dignos a todos os profissionais da educação.
O QUE É GESTÃO
FINANCEIRA?
“A gestão financeira” é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle de recursos (Paulo Nunes).
AUTONOMIA DA GESTÃO FINANCEIRA NA ESCOLA
Na LDB nº9.394/96, em seu Art.15, estabelece que “os sistemas de ensino assegurarão á unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. ”Ao afirmar que à escola devem ser atribuídos progressivos graus de autonomia, reconheceu que não se trata de autonomia absoluta, mas que, mesmo parcial, deve progredir até um ponto que lhe garanta seu pleno funcionamento, nas suas múltiplas dimensões.
O termo “autonomia” significa capacidade do indivíduo de analisar
e avaliar determinada situação, tomando decisões próprias a seu respeito. Seu conceito
traz algumas características especificas, são elas: relacional, relativo e interdependente.
E nesse sentido, o conselho escolar é um importante instrumento de participação
da comunidade, e deve ser o maior aliado do gestor na construção da autonomia financeira
da escola.
GESTÃO FINANCEIRA E PRINCÍPIOS A SEREM SEGUIDOS PARA
OBTENÇÃO DE ÊXITO
Em suma, a gestão financeira, seja na área educacional ou não, deve seguir alguns princípios para obter êxito, são eles:
Definição de prioridades
Elaboração do orçamento geral
Cálculo correto de gastos
Comprovação de gastos
Prestação de contas transparente
LEI DE LICITAÇÕES
Não custa lembrar que a escola pública deve seguir as normas da Lei de Licitações. De acordo com os valores e o tipo de gasto, essa legislação estabelece a obrigatoriedade de haver uma ação que permita a comparação de preços (concorrência, tomada de preços ou carta- convite) antes da contratação do serviço ou da compra de material. Por menor que seja esse gasto, o processo referente a ele deve conter, no mínimo, três orçamentos registrados.
A escola tem de prestar contas de seus gastos à Secretaria de Educação à qual é vinculada, aos executores dos programas de financiamento com os quais estabelece parceria -em períodos estabelecidos previamente por lei ou pelo regulamento da entidade financiadora -e à comunidade. Os balanços financeiro e orçamentário são obrigatórios, conforme determina o artigo 70 da Constituição Federal...
Vamos praticar mais um pouco?
Leia o texto a seguir
para responder às questões de números
Ao longo de quase quatro séculos,
articularam-se, no processo histórico da formação da sociedade brasileira, elementos
étnico-culturais, caracterizados por rica diversidade, com relações
político-econômicas de natureza colonial, marcadas pela desigualdade.
Em novembro de 2016, o Brasil
completará 127 anos de regime republicano, conturbados por dois períodos de
ditadura, a de Vargas (1930-45) e a militar (1964-83/84), os quais somam 35
anos, deixando o país com apenas 82 anos de funcionamento regular das
instituições republicanas.
No decorrer do século XX, o Brasil
avançou bastante no terreno dos direitos individuais e sociais e no combate à
desigualdade. Esta, contudo, ainda é profunda e desafia os brasileiros,
agravando problemas em todas as áreas. Na educacional, área de grande
complexidade e que se articula com todas as demais, a desigualdade participa da
produção do fracasso escolar e dele se alimenta.
11. Em Aquino
(1998), alguns autores
destacam que o significado de igualdade, contido na
proposta de cidadania democrática, não se confunde com “uniformidade” de todos
os seres humanos, com suas óbvias diferenças de raça, etnia, sexo, ocupação,
talentos específicos e cultura no sentido mais amplo, que compõem e enriquecem
a “igualdade em dignidade” do ser humano, a qual convive com elas. Ao
contrário, a desigualdade distorce aquelas diferenças ao aplicar-lhes uma
valoração superior/inferior que gera discriminação, preconceito,
constrangimentos, exclusão, podendo lesar direitos e ser crime. Enfatiza-se, em
artigos dessa coletânea, que a construção da cidadania democrática é um
fenômeno complexo de natureza histórico-cultural que envolve, necessariamente,
a escola e seus profissionais, pois o processo educacional
(A)
reproduz a desigualdade que reina no país, seja o de âmbito familiar,
seja o do escolar.
(B)
contribui tanto para conservar quanto para mudar va- lores,
mentalidades, costumes e práticas.
(C) necessita, primeiro,
receber recursos materiais
e prestígio, para poder endireitar a sociedade.
(D) precisa ser, ele próprio,
democratizado internamen- te, de modo a educar nessa mesma linha.
(E)
pode tirar o país do atraso, revelando ao mundo a capacidade que se
origina da mestiçagem.
12. No artigo “O desafio da educação
para a cidadania”, Benevides (em Aquino, 1998) denuncia o quanto tem de ilusória
uma certa unanimidade nos discursos de “direita” e de “esquerda” sobre
democracia e direitos do cidadão, pois as raízes autoritárias e elitistas de
nossa formação social estão sólidas. Analisa a formação dos conceitos de
cidadania e de democracia na história do ocidente, trabalhando a compreensão da
cidadania democrática e a de sua relação intrínseca com a educação. Argumenta
que, no Brasil, educar para a cidadania democrática envolve, no ponto de
partida, duas prioridades que se complementam:
(A)
a educação para votar nos melhores candidatos e a formação para cumprir
os próprios deveres.
(B)
a garantia de recursos para oferecer educação bá- sica gratuita a todos
e a vigilância de sua aplicação.
(C) a educação em valores cívicos e
de respeito ao bem público e a formação para o trabalho eficiente.
(D) a educação para a participação
ativa na vida pública e a educação para a ética na política.
(E)
o cumprimento da Constituição Cidadã de 1988 e o comportamento ético na
escola pública.
Leia o texto a seguir para responder às questões de números
Na formação dos profissionais do ensino, o segmento acadêmico, escolar,
tem maior visibilidade porque confere o diploma, licenciando para o mercado de
trabalho. No entanto, a escolaridade básica e a cultura da classe social de
origem constituem um primeiro nível da formação docente ao qual os estudos
específicos se articulam. Mas há um terceiro nível, inerente ao exercício da
profissão, o qual pode constituir-se como nível formador permanente,
privilegiado, desde que, presentes, determinadas condições.
13. Nesse sentido, Sanches e Weisz
(2006) defendem que as equipes de direção/coordenação das escolas organizem,
com os professores, um processo de diálogo, de análise, de crítica e de
reconstrução do trabalho didático-
-pedagógico em andamento com os
alunos e da própria estrutura organizacional da escola.
As autoras propõem a “tematização da
prática” que consiste em
(A)
inventariar as dificuldades e lacunas de formação dos professores,
tratando de programar temas para oficinas didático-pedagógicas destinadas a
saná-las.
(B)
um processo de reflexão, um instrumento de forma- ção que documenta a
prática docente para olhar para ela como um objeto sobre o qual se pode pensar.
(C) gravar vídeos de aulas-modelo de
temas centrais das disciplinas do currículo do ensino fundamental, para uma
ajuda prática aos professores que neces- sitarem.
(D) disponibilizar material teórico
de ponta, sobre temas da prática docente, a ser livremente explorado pelos
professores, com a assistência do coordenador.
(E)
aplicar, com a ajuda de especialistas, a teoria cons- trutivista de
Emília Ferreiro a temas de alfabetização que os professores das séries iniciais
selecionaram
14. Selma Garrido Pimenta (3a
edição) entende que os pro- fessores podem construir e transformar seus
saberes/ fazeres docentes. Analisa que, para isso, precisam de- senvolver a
capacidade de investigar a própria atividade, o que, segundo a autora, depende
da
(A)
continuidade de seus estudos em nível de pós-gra- duação,
instrumentalizando-se teoricamente para interpretar, no cotidiano escolar, os
problemas que enfrentam ao ensinar.
(B)
gestão democrática no desenvolvimento do currícu- lo, liberando os
professores de vencerem volumes de programação para poderem pesquisar suas prá-
ticas.
(C) incorporação, pelo projeto
político-pedagógico esco- lar, da dimensão investigativa do trabalho dos docen-
tes, impondo, a estes, o esforço para desenvolvê-la com eficiência.
(D) mobilização da tríade: dos
saberes da área espe- cífica, dos saberes pedagógicos e dos saberes da
experiência, nos quais se fundamenta o saber do professor.
(E)
colaboração e do envolvimento dos setores técnicos das secretarias de
educação e dos pesquisadores das universidades públicas que formam professores
para a Educação Básica.
MODULO III - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Pessoal, neste módulo o professor não deixou nenhum link para estudo on-line, mas ele deixou todos os slides que ele trabalhou durante a aula, bem como o plano de curso... Sugiro que vocês estudem os principais textos da bibliografia básico apontada pelo pelo professor em seu plano de Curso.
PLANO DE TRABALHO
EMENTA:
Legislação e as normas referentes às questões da gestão escolar e de pessoal, à educação, ao ensino e aos direitos e deveres do seu público alvo. Comunicação interpessoal e o estreitamento das relações entre os membros da comunidade escolar. Administração escolar, garantindo a regularidade do seu funcionamento e instalações que potencializem a eficiência das ações administrativas. Liderança e comunidade escolar / visão compartilhada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394/96.
Disponível em: < http://www.mec.gov.br/legis/default.shtm >.
DECRETO 12.928 de 10 de dezembro de 2007 – Institui o Conselho Escolar.
DECRETO 16.902 de 29 de novembro de 2016 – Normatiza o processo de
escolha dos dirigentes das escolas estaduais.
DOURADO, Luiz Fernandes Progestão : como promover, articular e envolver
a ação das pessoas no processo de gestão escolar?, módulo II / Luiz Fernandes
Dourado, Marisa Ribeiro Teixeira Duarte ; coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. Brasília
: Consed – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
MARÇAL, Juliane Corrêa Progestão : como promover a construção coletiva
do projeto pedagógico da escola?, módulo III / Juliane Corrêa Marçal, José Vieira
de Sousa ;coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros Machado. -- Brasília : Consed
– Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
MOREIRA, Ana Maria de Albuquerque Progestão: como gerenciar os recursos
financeiros?, módulo VI / Ana Maria de Albuquerque Moreira, José Roberto Rizzoti. --
Brasília : Consed – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2009.
PENIIN, Sônia Teresinha de Souza Progestão : como articular a função
social da escola com as especificidades e as demandas da Comunidade?, módulo I / Sônia
Teresinha de SouzaPenin, Sofia Lerche Vieira ; coordenação geral Maria Aglaê de Medeiros
Machado. -- Brasília: Consed – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São
Paulo :
Ática, 1997.
Mãos a obra!
Vídeo Mário Cortella – Qual o Papel da Escola?
A prestação de contas dos recursos da escola
Neste modulo vimos basicamente o seguinte:
O Gestor Escolar deve conhecer legislação, normas, procedimentos, técnicas e ferramentas de administração pública e envolver toda a comunidade escolar em um processo democrático e transparente de gestão e de tomada de decisão.
Garantir a operacionalidade de
Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis.
Garantir a transparência e a
participação na gestão financeira dos recursos.
Administrar a escola, garantindo
a regularidade do seu funcionamento e instalações que potencializem a
eficiência das ações administrativas.
Liderar a comunidade escolar e
fomentar uma visão compartilhada acerca dos desafios da instituição.
A Escola e sua Função
Social
Artigo 1 -Satisfazer as
necessidades básicas de aprendizagem.
Artigo 2 -Expandir o enfoque.
Artigo 3 -Universalizar o acesso
à educação e promover a equidade
Artigo 4 -Concentrar a atenção na
aprendizagem
Artigo 5 -Ampliar os meios e o
raio de ação da educação básica
Artigo 6 -Propiciar um ambiente
adequado à aprendizagem
Artigo 7 -Fortalecer as alianças
Artigo 8 -Desenvolver uma
política contextualizada de apoio
Artigo 9 -Mobilizar os recursos
Artigo 10 -Fortalecer
solidariedade internacional
Plano Decenal de
Educação para todos (1993 –2003)
Metas a serem alcançadas no período 1993-2003
-Incrementar em cerca de 50% os atuais níveis de
aprendizagem nas disciplinas do núcleo comum;
-Elevar a, no mínimo, 94% a cobertura da população escolar;
-Assegurar a melhoria do fluxo escolar, reduzindo a
repetência sobretudo da 1ª a 5ªsérie;
O foco na escola se traduz também em alguns dispositivos da
LDB.
I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II. Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
financeiros;
III. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas -aula
estabelecidas;
IV. Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada
docente;
V. Promover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento;
VI. Articular -se com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;
VII. Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica
(Art.12)
CONSELHOS ESCOLARES
Fundamentos legais
CONSTITUIÇÃO 1988 - em seu art.206, consta, explicitamente, a “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino
A LEI DE DIRETRIZES E BASES 9394/96
Art.14, quando afirma que:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas
peculiaridades, conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração
do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
Para que serve o Conselho Escolar?
O Conselho Escolar exercitará função de quatro naturezas:
Consultiva: é consultado em relação aos problemas e sugerir soluções para serem encaminhadas pela Direção da Unidade Escolar.
Deliberativa: toma decisões quanto as ações pedagógicas, administrativas e financeiras
Normativa: estabelece normas para o satisfatório desempenho das ações pedagógicas, administrativas e financeiras.
Avaliativa: refere - se ao acompanhamento sistemático e ao controle das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, para identificar e encaminhar propostas de soluções.
A gestão democrática deve ser um instrumento de
transformação das práticas escolares, não a sua reiteração. Este é o seu maior
desafio, pois envolverá, necessariamente, a formulação de um novo projeto
pedagógico.
Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na
transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem
empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo.
Essa proposta ganha força através da construção democrática de um Projeto Político-Pedagógico.
O QUE É PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO?
Como superar o divórcio entre o DESEJO (Projeto) X PRÁTICA (cotidiano)?
"O projeto político-pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar."
Tem que partir de um posicionamento quanto à sua
intencionalidade e de uma leitura da realidade.
Trata-se de um importante caminho para a construção da
identidade da instituição.
Suas principais características:
a) Abrangência: amplo, integral, global (guarda-chuva,
constituição da escola).
b) Duração: longa.
c) Participação: coletiva, democrática.
d) Concretização: processual- "A boniteza não tem de
estar tanto no produto, mas sobretudo no processo" Paulo Freire.
e) "Político": para que não seja apenas técnico
COMPETÊNCIAS EXIGIDAS PARA A CONSTRUÇÃO DO PPP
Conceitual – saber exatamente o que é o PPP.
Atitudinal -o desejo e a decisão de fazer o PPP
(sensibilização, sem queimar etapas).
CONSIDERAÇÕES...O CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO, AUTONOMIA, DEMOCRACIA, LIBERDADE E SUAS FORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO PRECISAM SER REDISCUTIDAS NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO TAMBÉM NO ESPAÇO ESCOLAR, PARA QUE SE CUMPRA EFETIVAMENTE SEU PAPEL DE EIXO NORTEADOR NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA .
E tome mais questões!!
15. As avaliações internacionais e nacionais das quais o Brasil
participa ou promove são: SAEB, ENEM, PISA, ENCCEJA e Prova Brasil.
Relativamente às avaliações externas, podemos afirmar que elas possibilitam
respectivamente:
I. A comparação ao longo dos anos sobre a qualidade dos sistemas
educacionais do Brasil e regiões, por amostragem.
II. A comparação de desempenho entre estudantes relativamente a um
conjunto de competências e habilidades ao final da escolaridade básica.
III. A comparação internacional de desempenho entre estudantes
concluintes do Ensino Médio para orientar e avaliar políticas de melhoria da
educação obrigatória.
IV. A certificação de competências básicas de jovens e adultos para os
ensinos fundamental e médio.
V. A comparação ao longo dos anos e o diagnóstico da qualidade do ensino
oferecido pelo sistema educacional brasileiro por meio de avaliação censitária.
Estão corretas, APENAS, as afirmações:
(A)I, II, IV e V.
(B)I, III, IV e V.
(C)II, III e V.
(D)III e IV.
(E)I e II.
16.Planejar constitui-se em um processo imprescindível em todos os
setores da atividade educacional. É uma decorrência das condições associadas à
complexidade da educação e da necessidade de sua organização, assim como das
intenções de promover mudança das condições existentes e de produção de novas
situações, de forma consistente.
Reflete uma visão abrangente e integradora do planejamento, que permite
a reflexão diagnóstica e prospectiva, segundo Lück, a afirmativa:
(A) O planejamento e o replanejamento na escola devem ocorrer nos
períodos previstos em calendário para definir o trabalho que será executado ao
longo do ano pelos professores, segundo as orientações oferecidas pelo sistema
de ensino; deles resultarão os registros necessários à composição do Plano da
Escola devendo constar do plano de cada professor: objetivos, estratégias,
conteúdos a serem tratados ao longo do ano, recursos necessários e formas de
avaliação.
(B) O planejamento na escola deve ocorrer de modo contínuo tendo em
vista a coerência e consistência das ações a partir do núcleo comum do Projeto
Pedagógico, de modo a garantir a eficiência e eficácia dos planos de aula, dos
planos de ensino e do plano de desenvolvimento escolar, em conformidade com as
diretrizes do sistema de ensino.
(C) O planejamento é um plano de ação que parte de princípios e
diretrizes gerais, do exame e análise de dados gerais e locais e definição de
objetivos, metas e indicadores para orientar o trabalho pedagógico dos docentes
tendo em vista a realização das finalidades da educação nacional, da educação
do sistema ao qual pertence a escola e do projeto pedagógico da escola.
(D) O planejamento é um processo contínuo de análise do cotidiano
escolar em todas as suas dimensões, organizado de modo a envolver todos os
implicados e produzir uma visão clara sobre os aspectos situacionais sobre os
quais se deseja produzir mudanças, gerando as condições para a materialização
de um plano (ou planos) de ação que explicitem formas de agir e
responsabilidades partilhadas, coerentes com as etapas do processo de mudanças,
orientado para a consecução dos resultados pretendidos.
(E) O planejamento escolar exige a análise dos dados de rendimento
escolar do ano imediatamente anterior e o confronto dos resultados com os
planos propostos, a identificação dos pontos falhos e lacunas desses planos
para o aperfeiçoamento deles, tendo em vista a melhoria da performance da
escola a partir dos indicadores de qualidade e a evolução esperada que é
orientada pela avaliação externa.
(A) editar regras sobre convívio na escola que tenham por objeto as
ocorrências de maior frequência, prevendo sanções eficientes e finalmente, dar
amplo conhecimento delas a professores e famílias.
(B) refletir sobre o problema buscando compreender suas dimensões e
complexidade, estudar o fenômeno envolvendo a equipe de gestão e docentes para
a elaboração de um plano de ação coerente com as finalidades da escola e os
princípios da gestão democrática.
(C) oferecer formação a docentes e funcionários sobre as formas de
conduzir conflitos na escola de modo a qualificar o corpo de funcionários para
solucionarem problemas de indisciplina escolar com técnicas adequadas.
(D) possibilitar a presença de pais nas dependências da escola durante
os períodos de maior manifestação de comportamentos indisciplinados, estendendo
a eles autoridade para mediar os conflitos que presenciarem, efetivando o ideal
de maior participação das famílias na escola.
(E) sistematizar procedimentos para reprimir os casos de indisciplina na
escola, dividindo responsabilidades com a equipe de gestão de modo a
racionalizar seu trabalho e garantir que os casos sejam apresentados ao
Conselho de Escola para a definição da solução adequada para cada caso.
18.Para Lück (...) a vitalidade da escola, na promoção de educação de
qualidade, centra-se na competência das pessoas que a compõem e realizam o seu
fazer pedagógico e em sua determinação em promover ensino de qualidade voltado
para a formação e aprendizagem dos alunos. Não são o seu prédio, seus bens
materiais e equipamentos, sua tecnologia, seus planos de ação em si que
garantem a qualidade de ensino.
Considerando o trecho acima é correto afirmar que a autora defende que
uma educação de qualidade
(A)independe de recursos físicos e materiais, pois estes podem ser mobilizados
pelo esforço conjunto dos gestores.
(B) exige o envolvimento e a competência dos profissionais em suas áreas
específicas, cumprindo as expectativas de seus cargos ou funções.
(C) envolve um conjunto de variáveis em que as pessoas, seus saberes e
fazeres, as relações e envolvimento que estabelecem com o projeto pedagógico da
escola ocupam posição determinante.
(D) supõe profissionais que saibam utilizar e preservar os recursos
materiais e imateriais necessários à aprendizagem exitosa de todas as crianças,
adolescentes, jovens e adultos da escola.
(E) pressupõe a formação e qualificação permanente dos profissionais,
bem como de suas competências para fazerem uso adequado dos recursos
disponíveis na escola e na comunidade.
19.A Gestão democrática da escola é hoje um princípio definido na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art.3o. Inciso VIII) e na Constituição
Federal (Art. 206, Inciso VI).
Segundo Lück, o objetivo central da gestão democrática é
(A)disseminar as práticas de respeito aos direitos humanos.
(B)a formação do aluno e sua aprendizagem.
(C)possibilitar o exercício da participação pela comunidade intra e
extra escolar.
(D)o funcionamento efetivo dos órgãos complementares da escola.
(E)favorecer a distribuição de poder na escola.
(A) aumento da importância social da escola para o acesso ao
conhecimento e a necessidade de revisão da organização e gestão dos recursos e
formas de ensinar e aprender na escola.
(B) importância relativa da escola tendo em vista a presença e a
circulação do conhecimento nas redes de informação e consequente organização de
um currículo flexível e contemporâneo.
(C) concepção do currículo como trajetória de formação do aluno com a
consequente atenção à definição dos conteúdos escolares e articulação do
currículo com a democracia e a cidadania.
(D) reforço da importância social da escola e inserção das tecnologias
de comunicação e informação nos currículos e práticas pedagógicas da escola com
vistas à inclusão digital.
(E) maior importância social da escola para o acesso ao conhecimento e
qualificação do currículo para garantir o conjunto de conhecimentos
sistematizados centrais flexibilizados para adequação às realidades locais e
regionais.
21. Um dos grandes desafios dos gestores na atualidade é a construção do
projeto pedagógico da escola com envolvimento efetivo de toda a comunidade
escolar. Souza & Correa identificam no projeto pedagógico da escola a
mediação do processo de construção da autonomia da escola em seu cotidiano,
possibilitando a passagem de uma autonomia delegada para uma autonomia
construída no cotidiano, a partir do diálogo entre os diversos grupos que
participam do trabalho pedagógico.
Segundo os autores, relativamente à construção do projeto pedagógico da
escola, é INCORRETO afirmar:
(A) O projeto pedagógico da escola deve orientar e articular-se ao
planejamento da escola como um todo.
(B) O projeto pedagógico da escola possui intencionalidade explícita e
deve partir da discussão coletiva dos problemas da escola e da busca de
soluções partilhadas.
(C) O processo de elaboração do projeto pedagógico é um exercício de
democracia no interior da escola tanto nos momentos de tomada de decisões
quanto na corresponsabilidade gerada pela participação.
(D) O projeto pedagógico é elemento organizador e integrador da prática
escolar por definir propositivamente a caminhada que a escola deve empreender.
(E) A relação escola-comunidade, ação coletiva, gestão democrática,
currículo, avaliação e valorização dos profissionais da educação são princípios
orientadores do projeto pedagógico.
22.É preciso que todos funcionem como uma orquestra: afinados em torno
de uma partitura e regidos pela batuta de um maestro que aponta como cada um
entra para obter um resultado harmônico.
O trecho acima se refere a que aspecto do trabalho pedagógico?
(A)Ao trabalho do professor na sala de aula, sendo a partitura o plano
da aula e a batuta, as competências do professor.
(B) Às políticas de educação, sendo a partitura o conjunto das
orientações legais e o maestro, o conjunto dos gestores educacionais.
(C)Ao ensino de música nas escolas, sendo a partitura o plano de
trabalho do professor e o maestro, o professor.
(D)À organização da escola, sendo a partitura o projeto pedagógico e o
maestro, o gestor.
(E)Ao funcionamento do Conselho de Escola, sendo a partitura o projeto
pedagógico e o maestro, o diretor da escola.
23.(...) líderes e liderados se complementam, não existindo liderança
sem a participação de quem seja mobilizado a aceitá-la.
Lück questiona um entendimento do conceito de liderança. Objeto da crítica
feita pela autora é
(A) a cobrança de ações combinada com processos de vivência de valores
educacionais adequados, gera liderança e melhora os processos educacionais de
forma articulada.
(B) a ocupação de cargo ou responsabilidade formal por funções permite a
necessária institucionalidade da liderança e supera a sua eventualidade e
informalidade, legitimando e organizando o exercício de um determinado poder de
influência.
(C)a posição hierárquica ocupada determina a capacidade de influência no
desempenho de pessoas.
(D)que pessoa ocupante de cargo em posição hierárquica superior não deve
ser líder.
(E)a liderança possui elementos que lhe são próprios.
24.Com os professores que a escola tem eu não posso fazer nada. Eles não
cooperam e estão cada um na sua. Reconheço que o desenvolvimento de equipe é
importante, mas isso não é possível na minha escola, porque os professores são
muito individualistas e não colaboram.
A partir dos exemplos citados, Lück analisa o que eles representam e
revelam. São considerações da autora sobre as afirmações dos diretores:
(A) há uma compreensão que não considera seu papel o exercício da
liderança e influência sobre as pessoas para que promova melhores resultados em
termos de desenvolvimento humano, aprendizagem e transformação de práticas.
(B) apontam para o desconhecimento de estratégias de envolvimento de
suas equipes e para um mal-estar relativamente à sua própria função de
liderança na escola.
(C) há indícios de práticas de liderança transformacional, que se
orientam pela tolerância aos tempos de desenvolvimento individual e grupal, sem
a produção de artifícios motivacionais durante os estágios de consciência.
(D) há indícios de práticas de liderança transacional que focalizam as
interações das pessoas e estilos de relacionamento, no entanto, há ausência de
intervenientes no campo das relações interpessoais que poderiam redirecionar os
comportamentos.
(E) há indícios de ausência da percepção dos fatores interatuantes que
determinam o curso das realizações, dos eventos e seus resultados.
Meus caros, tá puxado! Mas vamos prosseguir!
MÓDULO IV - CULTURA
PROFISSIONAL
Como antes, sugiro ler os textos indicados pela professora:
Vídeo 1: III ENCONTRO
PIBID UNESPAR - Antonio Nóvoa - Conferência “Formar professores para o futuro”
Para pensar:
O QUE PODEMOS DIZER SOBRE NOSSA SOCIEDADE E NOSSA ESCOLA,
CONSIDERANDO AS IMAGENS OBSERVADAS E AS REFLEXÕES DE MORIN E NÓVOA?
Desafios ao gestor(a) e professor(a)
Atuar:
•como
agente efetivo de mudanças (intelectuais transformadores);
•com
autonomia curricular;
Vídeo 2 : António Nóvoa fala sobre a
importância da educação continuada para professores.
Para pensar:
COMO O GESTOR ESCOLAR DEVE ATUAR NESSE PROCESSO?
Aspectos que devem inspirar a formação continuada de professores na escola:
PRÁTICAS1-Assumir um forte componente práxico, centrado na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos, tendo como referência o trabalho escolar;PROFISSÃO2-Passar para «dentro» da profissão, baseando-se na aquisição de uma cultura profissional e concedendo aos professores mais experientes um papel central na formação dos mais jovens;
PESSOAS3-Dedicar atenção especial às dimensões pessoais da profissão docente, trabalhando essa capacidade de relação e de comunicação que define o tato pedagógico;
PARTILHA4-Valorizar o trabalho em equipe e o exercício coletivo da profissão, reforçando a importância dos projetos educativos de escola;
PÚBLICO5-Deve estar marcada por um princípio de responsabilidade social, favorecendo a comunicação pública e a participação profissional no espaço público da educação.
O papel do coordenador pedagógicoDesafios ao gestor no processo de formação continuada na escola
Qual
a função do coordenador pedagógico?
Articular a equipe de professores
possibilitando:
•Que o trabalho seja
coletivo/cooperativo;
•Espaços de discussão;
•Análise dos problemas de sala de
aula;
•Análise das avaliações internas
e externas;
•O desenvolvimento de um bom
plano de formação.
Vídeo 3: Os Dilemas da
Rotina do Coordenador
Dificuldades em realizar um trabalho coletivo na escola pública:
•A cultura do individualismo;
•A estrutura organizacional da
escola –conservadora e rígida;
•A gestão centralizada
-hierarquização do poder na escola pública.
Vamos ver o que Nóvoa
nos traz sobre este contexto.
A liderança: um componente
especial da gestão democrática
•Influência sobre pessoas,a
partir de sua motivação para uma atividade;
•Propósitos claros de orientação,
assumidos por essas pessoas;
•Processos sociais dinâmicos,
interativos e participativos;
•Modelagem de valores
educacionais elevados;
•Orientação para o
desenvolvimento e aprendizagem contínuos”.
Liderança compartilhada: prática de tomada de decisão e atuação colegiada por consenso (e não por votação) em que todos os participantes têm espaço e o usam para influenciar os rumos e as condições do desenvolvimento que se pretende promover.
Co-liderança: atuação articulada de influência sobre os destinos da escola e seu trabalho, de forma planejada e inter complementar, pelos membros da equipe que compõe o núcleo gestor da escola.
“A escola pode tornar-se um lugar de vivências de prazer, de cultura e de ciência, onde a ética e a justiça norteiem as ações, tornando-se um dos instrumentos de superação da dominação social, econômica e cultural. [...]”(PROGESTÃO, Módulo IX, p.8)
“Cada vez mais se descobre a importância da avaliação institucional como balizadora do projeto pedagógico da escola. Para isso, é preciso construir um processo participativo e reflexivo. É preciso acreditar na utopia educacional que move a nossa prática cotidiana e nos leva a participar da construção de uma sociedade fundada na justiça social” (p.9).
Conceito e princípios:
“Avaliação institucional é um processo global, contínuo e sistemático, competente e legítimo, participativo, que pode envolver agentes internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da instituição escolar” (p. 23).
A escola deve assumir a avaliação
institucional e de seus resultados como parte do cotidiano.
“[...]para dar aula, é necessário um mínimo de planejamento, preparação e avaliação do desempenho próprio e dos alunos. [...] Isso faz parte da nossa cultura profissional, isto é, dos valores e das práticas que aceitamos em nossa profissão.
“Da mesma forma, é necessário criar uma cultura institucional na qual o processo de avaliação institucional faça parte do cotidiano regular de todos na instituição. Além de ter espaço definido no calendário escolar, a avaliação institucional precisa estar incorporada, internalizada, nos sujeitos do processo pedagógico e da gestão educacional”. (p. 24)
Modalidades da avaliação
institucional
Diagnóstica inicial
Avaliação do processo
Avaliação de resultados
A avaliação institucional precisa
garantir:
Visão de totalidade
Participação coletiva
Planejamento e acompanhamento
"...Aceite com sabedoria o fato de que o caminho está cheio de contradições. Há momentos de alegria e desespero, confiança e falta de fé, mas vale a pena seguir adiante...”(Paulo Coelho)
É trabalho inerente à direção
escolar em sua atuação gestora se debruçar sobre o cotidiano escolar, com um
olhar observador e perspicaz, a fim de que possa vislumbrar a alma da escola
real e concreta.
“A gestão do cotidiano escolar pressupõe a atuação no sentido de fazer diminuir o espaço da contradição e da diversidade, a partir da explicação dos significados por trás das falas, ações e omissões que ocorrem na escola, e das regularidades praticadas em seu interior, revelando as possibilidades de diminuir as contradições e discrepâncias entre realidade e proposições. Portanto, representa vê-la como ela é, sem medo de enfrentar suas limitações, como condição para a realização de sua potencialidade educacional” (LÜCK, 2009,p.138).
Mediação de Conflitos
A concepção dos professores e
gestores é de que o conflito deve ser evitado:
•Estratégias:
-Evitar(controle de
comportamentos);
-Conter(ameaças,punições...);
-Ignorar(sobretudo entre pares,
visto como brincadeira da idade).
VÍDEO: Mediação resolve
conflitos em escola
MODULO V- RELAÇÕES COM
A FAMÍLIA, A COMUNIDADE E OUTRAS INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE
VAMOS EM FRENTE!
NÃO DESISTAM!!
Vamos ler antes o material postado pela professora:
Porque deve haver essa interação
escola-família?
A escola e a família, assim como outras instituições, vêm passando por profundas transformações ao longo da história. Estas mudanças acabam por interferir na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que a família, em vista das circunstâncias, entre elas o fato de as mães e/ou responsáveis terem de trabalhar para ajudar no sustento da casa, tem transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas. (SOUZA, 2009)
...a interação família/escola é necessária, para que ambas conheçam suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e facilitem o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno.(SOUZA, 2009)
Expansão das matrículas sem
investimentos compatíveis
A escolarização da população de 7 a 14 anos subiu para 97% em 2000.
ESCOLA PARA TODOS
SURGE UMA NOVA ESCOLA
ESCOLA QUE INCLUI
Qual a consequência?
A escola conhece a família do estudante?
A família do estudante conhece a escola?
Novos desafios
Conhecer as famílias como parte do diagnóstico do que a escola precisa fazer para garantir o direito à educação de qualidade para todos os seus educandos.
Conhecer o educando como insumo para trabalhar com a diversidade dos ‘educandos reais’ e não com ‘educando esperado’.
Trazer a família para dentro da escola.
Dividir responsabilidades.
E como fazer?
“Não há uma receita... é preciso que haja uma relação justa, respeitosa, democrática e solidária”Rosely Saião
“O vínculo se estabelece quando os pais são atores importantes e quando são tratados com consideração e respeito. Quando sentem que suas opiniões são valorizadas, passam a integrar o corpo da escola, discutem em pé de igualdade e incorporam a escola, como parte de sua vida.” (CRUZ, 2007)
Escola espaço de múltiplas culturas.
Escola não é uma ilha.
Escola está assentada em um lugar.
É necessário buscar novos parceiros
ESCOLA: Um local público para uso da comunidade
-Estímulo ao convívio social
-Escola é da comunidade
-Comunidade aprende a respeitar a escola
-Receptividade
-Abertura
-Identificação
A democratização no interior da escola se efetiva por meio da criação de espaços de participação e decisão, nos quais professores, funcionários, alunos e seus pais discutam criticamente o cotidiano escolar.
Possíveis parcerias
Secretaria de segurança,
pelotão escolar
Conselho tutelar
Ministério público
Universidades, faculdades, bibliotecas
Secretarias de saúde, hospitais
Associações de moradores, sindicatos, igrejas
Empresas privadas
A PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NA ESCOLA
O SENTIDO DA ESCOLA
Vídeo: Qual o papel da escola? Mario Sergio Cortella
E AI!
JÁ ESTÃO CANSADOS?
POIS VAMOS TREINAR MAIS UM POUCO!!
25. Segundo Cortella, a percepção
que o educador tem de seu trabalho pedagógico depende da concepção que adota
sobre a relação entre a sociedade e a escola. Dessa forma, quando acredita que
a função da escola é a reprodução das desigualdades sociais, o educador sabe
que ela assume o papel de
(A) transformar a realidade social em que está inserida.
(B) promover o desenvolvimento e
o progresso da nação.
(C) adequar as pessoas ao modelo
institucional vigente.
(D) rejeitar a interferência de grupos sociais, políticos ou
partidários.
(E) conservar e promover a
inovação da sociedade em que se insere.
Um modo de colaboração que pode provocar um impacto positivo em nossas
escolas é aquele que
(A) se realiza em grupos pequenos, que envolve professores com os quais
se trabalha mais proximamente, com quem se gasta mais tempo e com quem mais se
socializa em situações coletivas.
(B) surge de forma não
impositiva, mas que é sujeita à inter- venção e à orientação administrativa
caracterizadas pelo apoio e pela facilitação, visando criar oportunidades de
trabalho conjunto, em horário escolar.
(C) se manifesta pelo
oferecimento de conselhos, pela troca de atividades e pelo compartilhar
materiais e atividades de natureza imediata, específica e técnica.
(D) confia na tradição oral por considerar desnecessários os registros
escritos e em que o esforço é o de tornar cooperativas decisões de toda e
qualquer natureza.
(E) é feito por meio de um
colegiado arquitetado, cuja in- tenção é tornar mais ágil a tomada de decisão e
objetiva facilitar o planejamento conjunto, as consultas e outros trabalhos em
equipe.
27. Considere a seguinte situação:
O diretor de uma escola observou que um professor entra na sala de aula
com revistas e jornais com notícias da semana que passou. Coloca-os sobre a
mesa e diz aos alunos para os explorarem da forma que acharem melhor. Após
certo tempo, interrompe a exploração e começa a fazer perguntas sobre
diferentes aspectos dos materiais. Relaciona as respostas de alguns alunos com
as de outros, pede esclarecimentos, faz novas perguntas até julgar que os
alunos já dispõem de material necessário para produzir algumas representações.
Prossegue a aula sintetizando junto com eles o que fizeram e como fizeram, até
que o tempo se esgota e ele propõe um desafio para a próxima aula.
A prática pedagógica indica, para o diretor, que o professor ado- ta
como orientação de seu trabalho educativo uma tendência
(A) diretiva, tradicional.
(B) não diretiva, laissez-faire.
(C) diretiva, conteudista.
(D) relacional, construtivista.
(E) diretiva, tecnicista.
28. Um diretor de escola, irritado com alguns professores, de- sabafa
dizendo: “... se eles passassem um mês na direção entenderiam como é complicado
dirigir sozinho esta escola.” O desabafo indica que esse diretor assume um
modelo de gestão baseado
(A) na autonomia da escola que permite que todo corpo docente participe
das decisões.
(B) no compartilhamento das
decisões por todos os educa- dores da escola.
(C) na participação de todos os
segmentos envolvidos na concretização do projeto da escola.
(D) na democratização das relações de poder que foram estabelecidas na
escola.
(E) em uma estrutura
administrativa autocrática, vertical e hierarquizada.
29. Considere os quatro pilares da aprendizagem:
I. Aprender a conhecer;
II. Aprender a fazer;
III. Aprender a conviver;
IV. Aprender a ser.
Se um diretor de escola orienta seus professores a desenvolverem o
ensino buscando levar os alunos a reproduzirem as informações transmitidas, é
correto dizer que o diretor desconsidera o que está indicado em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
30. Sobre os saberes necessários à prática educativa, em relação ao que
trata em sua obra A Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire faz inúmeras
afirmações dentre as quais excetua-se
(A) ensinar não é transmitir conhecimentos.
(B) quem ensina aprende ao
ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
(C) formar é treinar o educando
em destrezas necessárias ao mercado de trabalho.
(D) não há ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino.
(E) o intelectual memorizador
fala bonito de dialética, mas pensa mecanicamente.
31. Em sua proposta de avaliação da aprendizagem, Perrenoud faz uma
releitura do modo formativo de realizá-la. Essa afir- mativa é verdadeira,
considerando-se que, para Perrenoud, a avaliação formativa é aquela que
(A) procura, por meio de uma prática contínua, contribuir para a
melhoria da aprendizagem em qualquer situação de ensino.
(B) objetiva oferecer ao professor
e aos alunos resultados so- bre seus desempenhos, sobretudo dos erros
cometidos.
(C) está associada à criação de
hierarquias de excelência em que os alunos são comparados entre si e
classificados segundo critérios pré-estabelecidos.
(D) assume um papel de negociação entre professor e alunos, levando-os a
trabalharem, a aplicarem-se e a esforçarem- se para passar de ano.
(E) busca atestar as aquisições
de um aluno em relação a seus futuros empregadores, mediante uma certificação
de competências.
32. Um sistema de ensino preocupado com a garantia da qualidade do
ensino oferecido em suas escolas deve, no mínimo,
(A) cuidar do registro correto e preciso das informações sobre seus
alunos, docentes e corpo administrativo e pedagógico.
(B) informar alunos, pais e
responsáveis sobre as normas referentes aos horários de entrada e saída e ao
uso do uniforme pelas crianças.
(C) garantir a participação da
comunidade em todas as ati- vidades festivas que constituírem o calendário
escolar.
(D) criar condições para uma adequada preparação dos que nelas
desenvolvem atividades administrativas, pedagó- gicas e docentes.
(E) conscientizar os alunos sobre
a necessidade de cuidados referentes a seus materiais de estudo.
33. O FUNDEB é compostos por recursos
(A) da União e complementados, quando necessário, pelos
Estados, Distrito Federal e Municípios.
(B) dos Estados, Distrito Federal
e Municípios, sem aporte da União.
(C) dos Estados e Distrito
Federal os quais são repassados aos Municípios e complementados pela União
quando necessário.
(D) da União, dos Estados e Municípios quando obtiverem receitas acima
de 60% do que apurado no ano anterior.
(E) dos próprios Estados,
Distrito Federal e dos Municípios e complementados pela União.
34 O permanente contato entre a escola e as famílias dos alu- nos é uma
obrigação que tem suporte na Constituição Fede- ral de 1988, na Lei de
Diretrizes e Bases 9.394/96 (LDB) e no Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA).
Tendo por base esses referenciais legais, assinale a única afirmação
INCOR- RETA.
(A) De acordo com a Constituição, compete ao Poder Públi- co recensear
os educandos no Ensino Fundamental, fa- zer-lhes a chamada, e zelar, junto aos
pais ou responsá- veis, pela freqüência à escola.
(B) Em conformidade com a Constituição, os estabelecimen- tos de ensino
têm a atribuição de manter contato periódi- co com os pais ou responsáveis, por
meio de reuniões ou de correspondência.
(C) Segundo a LDB 9.394/96, os estabelecimentos de ensi- no têm a
incumbência de informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
(D) Consultando a LDB 9.394/96, verifica-se ser incumbência dos docentes
a colaboração com as atividades de articu- lação da escola com as famílias e a
comunidade.
(E) Conforme o ECA, os dirigentes de estabelecimentos de Ensino
Fundamental devem comunicar ao Conselho Tu- telar os casos de reiteração de
faltas injustificadas e de evasão escolar.
35 Numa reunião de planejamento, a Diretora de uma escola trouxe, para
reflexão dos professores, um texto que abordava valores como honestidade, dignidade,
justiça social e solidariedade, entre outros. Um dos professores manifestou-se
contrário à leitura, argumentando que, para uma reunião de planejamento, melhor
seria um texto que abordasse, mais diretamente, componentes curriculares.
Diante dessa fala, para mostrar ao professor que o texto era pertinente
à discussão proposta, qual deveria ter sido a contra- argumentação da Diretora,
com base na concepção de flexibilidade curricular?
(A) Esses valores devem estar presentes para a construção de um projeto
de formação humana e não só intelectual.
(B) A discussão desses valores deve ocupar um item curricular, conforme
orientação da Lei de Diretrizes e Bases.
(C) A compreensão desses valores como componentes curriculares faz parte
tanto das orientações das políticas públicas,quanto da implantação dos ciclos
de aprendizagem.
(D) A reflexão sobre esses valores deve fazer parte da formação
continuada dos professores, já que essa reflexão é negligen- ciada nos cursos
de formação.
(E) Os pais e responsáveis pelos alunos exigem que a escola dê formação
moral às suas crianças discutindo esses valores.
36 “O exercício da cidadania exige o acesso de todos à totalida- de dos
recursos culturais relevantes para intervenção e parti- cipação responsável na
vida social. Para que a escola atenda a esses objetivos, torna-se necessária
uma proposta educa- cional que expresse a busca da qualidade da formação a ser
oferecida a todos os estudantes. A escola, mais do que nun- ca, é um espaço
social privilegiado de construção de conhe- cimentos, significados éticos necessários
e constitutivos das ações de cidadania.”
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e
Normas Pedagógicas. A construção da proposta peda- gógica da escola. São Paulo:
SE/CENP, 2000.
Uma educação que pretenda atender aos princípios expostos no texto acima
deve ter uma proposta curricular que privilegie a(os):
(A) demarcação das diversas áreas do conhecimento, princi- palmente pela
disciplinarização.
(B) implementação da informática como conteúdo obrigatório.
(C) oferta dos conhecimentos básicos da nossa cultura a todos os alunos.
(D) construção do conhecimento pelo aluno, independente do professor.
(E) conteúdos necessários à aprovação no vestibular.
37 “Manda quem pode, obedece quem tem juízo.” Esta é uma frase que se
refere às relações de poder. No entanto, mais do que uma frase, esse pensamento
invadiu a escola durante muito tempo.
Neste contexto, as relações de poder eram bem marcadas, e os processos de
aprendizagem eram mais forte- mente baseados em procedimentos individuais.
Dos preceitos a seguir, assinale aquele que corrobora essa postura.
(A) A presença de um coordenador é importante, pois nele são
centralizadas as informações, ficando sob sua res- ponsabilidade
encaminhamentos pertinentes, como es- tudos, debates, encontros entre
professores e coordena- dores.
(B) O estímulo à autonomia do sujeito desenvolve o senti- mento de
segurança em relação às suas próprias capaci- dades, levando-o a interagir de
modo orgânico e integrado num trabalho de equipe.
(C) Ao elaborar seu projeto educativo, a escola discute e ex-põe valores
coletivos, delimita prioridades, define os re- sultados desejados e incorpora a
auto-avaliação ao seu trabalho, em função do conhecimento da comunidade em que
atua.
(D) O trabalho em grupo exige que os alunos considerem di- ferenças
individuais, tragam contribuições, respeitem as regras estabelecidas e
proponham outras, formando ati- tudes que propiciam o desenvolvimento da autonomia
na dimensão grupal.
(E) Atualmente cresce o consenso de que alguns direitos humanos são
direitos essencialmente coletivos, como o direito à paz e a um ambiente
saudável.
Considere a situação abaixo para responder às questões de nos 38 a 40.
Marcelo é professor e trabalha em duas escolas. Percebe que seu
comportamento e sua atuação profissional são dife- rentes em cada uma delas.
38 Tal diferença é explicada pela compreensão do que vem a ser cultura
organizacional, definida como:
(A) comportamento que cada indivíduo assume nos diferen- tes lugares em
que atua, de acordo com sua história de vida e suas experiências.
(B) conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que
influenciam os modos de agir da organização e o com- portamento das pessoas em
particular.
(C) modelo de gestão, baseado em pressupostos antropoló- gicos, que tem
por meta ampliar o cabedal cultural de todos os envolvidos na organização.
(D) tradições culturais, acumuladas por uma instituição, que têm caráter
perene e que influenciam as decisões coletivas.
(E) conhecimento documentado por uma organização e armazenado no capital
humano que a ela se dedica.
39 Numa das escolas em que Marcelo trabalha, o modelo de gestão praticado
é baseado numa concepção técnico-científica, ao passo que, na outra, é baseado
na concepção democrático- participativa.
Assinale a opção que contém, corretamente, características dessas duas
concepções de gestão.
Sua preferência se justifica pelo fato de, neste modelo de gestão,
haver:
(A) interação entre pessoas com funções e especialidades distintas, que
compartilham objetivos comuns e decidem os processos e os meios de conquistar
objetivos.
(B) flexibilização dos procedimentos organizativos e das for- mas de
acompanhamento e de avaliação do trabalho pe- dagógico.
(C) exclusão de qualquer forma de diretividade, dando lugar a uma
liderança compartilhada em que todos podem exer- cer as mesmas funções.
(D) valorização maior dos elementos instituídos do que dos instituintes,
investindo na capacidade criativa da equipe de trabalho.
(E) identificação do ambiente organizacional com o de uma família,
prevalecendo um relacionamento interpessoal com- preensivo e afetivo.
41 O termo “gestão” é aplicado a atividades de direção e coordenação,
mas engloba, em contexto democrático-participativo, a atuação dos professores.
Há tarefas, contudo, específicas da função de direção, como as de natureza
técnico-administrativa.
Assinale a opção que apresenta apenas ações dessa natureza.
(A) Informar sobre a legislação escolar; intermediar os conta- tos entre
a escola e instâncias do sistema escolar; orientar o desenvolvimento
curricular.
(B) Estabelecer relações com a comunidade; participar de instâncias
colegiadas; dar assistência didática aos professores.
(C) Orientar a escolha de livros didáticos; realizar reuniões de avaliação;
coordenar os serviços gerais.
(D) Realizar controles funcionais; diagnosticar problemas de ensino e de
aprendizagem; promover a execução do pro- jeto político-pedagógico.
(E) Divulgar diretrizes do sistema de ensino; acompanhar a secretaria
escolar; administrar recursos financeiros.
42 O planejamento estratégico constitui uma forma eficaz para que se
evite uma gestão voltada apenas para agir na urgência.
Segundo Lück (2000), o planejamento estratégico:
(A) tem caráter normativo, resultando num plano que legitima as ações
administrativas.
(B) focaliza a realidade em categorias tópicas e fracionadas, para
melhor atuar sobre a mesma.
(C) favorece uma administração das crises por visar a uma ação pontual
sobre as demandas da organização.
(D) enfatiza o processo envolvido na elaboração do plano, que legitima o
planejado e compromete os profissionais.
(E) supõe esforço destinado a produzir decisões e ações orientadas para
resultados concatenados com o futuro.
43 No contexto contemporâneo, no campo da política e da ges- tão da
educação, há um confronto de forças entre vertentes analíticas e praxiológicas.
Todas as opções abaixo apresen- tam afirmativas corretas sobre tais
vertentes, EXCETO uma.
Assinale-a.
(A) A lógica mercadológica influencia a formulação de políti- cas
públicas e tem como termos-chave a eficiência eco- nômica e a descentralização.
(B) A gestão produtiva tem como pano de fundo o fenômeno da globalização
e compreende os movimentos de resis- tência e renovação de sociedades
científicas que visam à valorização do magistério.
(C) A gestão democrática é uma conquista dos movimentos sociais que
lutam pela qualidade na educação, sustenta- da na participação equitativa nos
bens econômicos e culturais.
(D) A tendência democrática é evidente na legislação de en- sino
brasileira, ao assegurar a autonomia da escola pú- blica e a participação dos
educadores na elaboração do projeto pedagógico.
(E) As políticas que geram crescimento da competitividade no âmbito
educacional estão a serviço de fins pragmáti- cos e utilitários, desprovidos de
relevância política e cul- tural.
Dentre os encaminhamentos abaixo, aquele que NÃO está previsto no texto
legal é a(o):
(A) participação nas decisões dos processos escolares que definem as
suas ações como membro participativo da vida escolar.
(B) compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
(C) desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
(D) desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
(E) fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
45 Observe o depoimento abaixo, feito por uma mãe de aluno.
— Hoje, passei o dia todo debatendo a educação de nossos filhos. O
conselho de escola é uma reunião que deveria existir em todas as escolas, pelo
menos uma vez por mês.
Esse depoimento faz referência a uma instância da administração de uma
escola que representa diretamente o exercício de um princípio da educação
presente na Constituição Brasileira de 1988.
Esse princípio é a(o):
(A) promoção da educação pelo Estado.
(B) garantia do padrão de qualidade.
(C) igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola.
(D) gestão democrática do ensino público.
(E) pluralismo das idéias e concepções pedagógicas.
BOA SORTE COLEGAS!
ESPERO TER AJUDADO!
ABRAÇOS
OBS:
GABARITO
ResponderExcluir1-A
2-D
3-D
4-C
5-B
6-A
7-A
8-A
9-A
10-D
11-B
12-D
13-B
14-D
15-A
16-D
17-B
18-C
19-B
20-A
21-D
22-D
23-C
24-A
25-C
26-B
27-D
28-E
29-E
30-C
31-A
32-D
33-E
34-B
35-A
36-C
37-A
38-B
39-C
40-A
41-E
42-E
43-B
44-A
45-D
Bom dia,Educador Pádua!O professor deve exercer o papel de mediador entre o universo social e particular do aluno.Para tanto você realizou um trabalho crítico-reflexivo e compartilhado.Parabéns por garantir a melhoria do processo educativo.
ResponderExcluirBom dia,Educador Pádua!O professor deve exercer o papel de mediador entre o universo social e particular do aluno.Para tanto você realizou um trabalho crítico-reflexivo e compartilhado.Parabéns por garantir a melhoria do processo educativo.
ResponderExcluirObrigado!!!!!
ExcluirBOA SORTE!!!!!!!!!!!!
Parabéns pelo trabalho compartilhado!!! Pobre de mim nessa prova kkkkkkkk!
ResponderExcluirObrigado!!
ExcluirA prova será fácil professora! ... rsrsrs
Boa sorte!
Sabemos que a teoria é muito importante para uma boa ação pedagógica, mas nunca como uma prática no dia a dia. Mas vamos lá ver o que é possível fazer.
ResponderExcluirVamolá Mano!!! Faremos o nosso melhor!!!
ExcluirObrigado pela visita.
Boa Sorte!!
Gostei muito do material por você publicado. Obrigada.
ResponderExcluirObrigado!!!
ExcluirBoa prova procê!!!!!!!!!!!