O meu interesse pelas chamadas
TICs (Tecnologias da informação e comunicação) vem desde desde a famosa TV
Escola. O tema me chamou a atenção quando observei que a maioria dos
professores resistia à novidade, e as salas de vídeo permaneciam abandonadas. De
lá para cá pouca coisa mudou.
Hoje temos laboratório de informática
com internet na maioria das escolas, mas a resistência continua. Percebi que a
maioria dos professores que resiste às tecnologias o faz por acreditarem que
incluí-las na rotina das salas de aula representará trabalho extra. Constato
isso diariamente no acompanhamento do SIAEP. (Eu sei que não é fácil, já falei sobre isso, click aqui e confira)
Confesso que no inicio eu também
resisti um pouco, mas mudei de ideia quando percebi que era um caminho sem volta
e que eu tinha que me adaptar aos novos tempos. ( O SIAEP é um exemplo) A presença das tecnologias
digitais nas escolas é uma realidade. Alunos, professores e gestores carregam
seus celulares, tablets ou notebooks e também há os computadores para uso na
própria escola.
O fato é que a maioria dos professores
da rede pública não se sentem seguros para aplicar as atuais tecnologias na
sala de aula. Recentemente li na internet uma pesquisa da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp) com 253 docentes de escolas estaduais paulistas onde
mostrou que 85% dos professores entrevistados não sabem usar o computador e
seus recursos como ferramenta pedagógica. O que dirá os docentes do Meio Norte.
À medida que as tecnologias foram
avançando eu procurei sempre me aperfeiçoar, não sou um hacker, mas sei o básico
para complementar as minhas aulas. Esse bloguinho é fruto de um curso de
capacitação que fiz no NTE Timon (Ê saudade! Click aqui). Lembro que quando conclui o curso um amigo e colega deixou o seguinte comentário no blog:
“Parabéns, cara, é preciso mesmo que os mestres se modernizem para que
possam fazer a ponte entre o que há de melhor e mais proveitoso entre as
novas tecnologias e os jovens padawans (brincar e se divertir com elas a galera
já sabe desde pequenininha!).E nós professores? muitas vezes sequer sabemos
ligar ou usar um data-how. Seu post serve para mostrar que não é tão difícil
assim. Basta se interessar e...começar!”
Apesar da resistência, tem
professores que dão exemplo, a respeito disso cito a minha colega na
URE Timon ,a professora Maria das Graças, ela é um exemplo de superação e
determinação, não se intimidou com o advento das tecnologias e hoje nos ensina
uma importante lição: a de que não devemos temer o NOVO.
A professora Graça começou a
lecionar em 1975, foi diretora de escola por mais de dez anos e atualmente é supervisora na URE Timon. Ela conta que quando viu os primeiros computadores
chegarem nas escolas ficou meio intimidada. Pensou: E agora?
O que ela fez? Procurou se
capacitar. Ingressou em um curso de informática. Ela conta que quando foi
efetuar sua matrícula a moça desdenhou: "A matricula é pra sua neta?" Ela
ressalta que começou a utilizar o computador pra valer a partir de 2011 quando
participou de uma capacitação no NTE ministrada pelo Professor Jeferson Probo .
“Esse sem dúvida é um professor excelente que contribuiu muito para o
crescimento do meu conhecimento em informática”. Diz a Profª Graça.
Um ponto importante, a meu ver, para a superação da Professora Graça é a atitude dela. Ela afirma: "Quando eu não sei uma coisa eu não tenho vergonha de perguntar”. E assim como a professora graça tem muitos professores que enfrentam o desafio e superam as dificuldades iniciais. Na URE mesmo tem muitos exemplos de professoras que venceram o “medo” das TICs e assim como a professora Graça não tem vergonha de perguntar!
Um ponto importante, a meu ver, para a superação da Professora Graça é a atitude dela. Ela afirma: "Quando eu não sei uma coisa eu não tenho vergonha de perguntar”. E assim como a professora graça tem muitos professores que enfrentam o desafio e superam as dificuldades iniciais. Na URE mesmo tem muitos exemplos de professoras que venceram o “medo” das TICs e assim como a professora Graça não tem vergonha de perguntar!
O fato colegas, é que nesta Era
Digital estamos envolvidos em um contexto de informações instantâneas, configurando-se em um mundo cada vez menor, e nessa luta pela ocupação do
espaço, só aos bem formados e informados restam bem remuneradas ocupações.
Nessa tarefa, a educação detém o maior índice de responsabilidade.