segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A LEITURA LIBERTA

No ultimo dia 18/11/2017 realizamos a culminância do segundo ano do Projeto de Leitura LEITORES PARA A LIBERDADE.

Ano passado nossa Escola foi selecionada pela SEDUC PI para participar do Projeto Jovem de Futuro, o que nos demandou desenvolver varias ações que fomentassem a melhoria da aprendizagem dos alunos.
  
Diante da demanda observei que todo ano recebíamos varias caixas de livros do MEC e que estes livros ficavam relegados ao canto de um deposito sem nenhuma utilização.


Uma realidade que sempre me incomodou (veja mais aqui)... Mas sempre procurei conhecer a realidade da nossa educação (vaja mais aqui) 
Foi ai que com a ajuda da equipe gestora e dos professores, idealizamos o projeto leitores para a liberdade. Contamos com o apoio da maioria dos docentes que aceitaram conceder benefícios na avaliação bimestral dos alunos que lessem alguns livros.

 (Veja aqui)     e    (aqui)




Veja um outro projeto bem sucedido (aqui)
A proposta do Projeto objetiva ultrapassar as paredes da sala de aula e interagir com a comunidade escolar promovendo assim o gosto pela leitura e o engajamento de todos pela melhoria do ensino na Escola.

A nossa meta em 2016 era proporcionar  aos alunos a leitura de pelo menos 20 obras e finalizamos o projeto com a seguinte marca: (confira mais aqui)

TOTAL DE LIVROS LIDOS
TURNO TARDE: 304
TOTAL DE LIVROS LIDOS
TURNO NOITE: 394
TOTAL GERAL : 698 LIVROS LIDOS

Esse ano tivemos a honra de receber o Escritor Eduardo prazeres que já está com o quarto livro no forno e agora assinou contrato com uma editora nacional.  Selo Jovem.

Ele deu uma palestra para os alunos falando sobre a importância da leitura e autografou o seu segundo livro, A FORTALEZA CRISPIM, livro muito elogiado pelos leitores e pela critica especializada... O Primeiro livro da Saga foi CRISPIM E A SÉTIMA VIRGEM.





Quando retomamos o projeto esse ano a nossa meta era superar a marca do ano passado, e conseguimos, finalizamos com a seguinte marca:


TURNO TARDE: 889
TURNO NOITE: 301
TOTAL GERAL: 1.190 LIVROS LIDOS EM 2017

Estamos muito felizes pois sabemos da importância da leitura para o desenvolvimento intelectual dos alunos.


Neste ano os benefícios foram visíveis. "Podemos ver a empolgação e prazer em ler que eles estão desenvolvendo", afirmou o Professor e escritor Minicio Rêgo.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

PLANETA DOS MACACOS, A GUERRA: ISSO É SÓ O FIM, ISSO É SÓ O FIM

Como o tempo passa, parece que foi ontem que eu estava vivendo uma vida melancólica ... Penso que o mundo dos quadrinhos nos faz sonhar em ser o herói, aquele que luta pelos seus, se sacrifica pelos outros e que como recompensa nunca está sozinho... Os seus o apoiam e buscam sempre vê-lo bem.

Há 06 anos EU POSTAVA AQUI eufórico o renascimento da franquia Planeta dos Macacos... E eu dizia que durante todo o filme nós  torcemos pelos símios, pois pareciam ser mais humanos... Pois bem, foi assim ao longo da trilogia.


NO SEGUNDO FILME eu destaquei a questão da perda. Passamos a vida inteira perdendo coisas. Não que a gente não ganhe nada em troca, pelo contrário, as vezes o que vem é até melhor do que aquilo que se foi. Mas isso não diminui os buracos que não podem ser substituídos das coisas indispensáveis que já não estão mais aqui. Perdemos porque precisamos aprender. Nenhuma lição é melhor que a da perda. 


Repito, Planeta dos Macacos é uma das franquias mais humanas da atualidade, que nos leva à reflexão sobre nossos erros e a uma torcida sincera contra a nossa própria espécie.

Em Planeta dos Macacos: A Guerra, o diretor Matt Reeves conclui o prelúdio para a história do filme de 1968 (baseado no livro do francês Pierre Boulle) com as mesmas urgências dos longas anteriores (A Origem, de 2011, e O Confronto, de 2014).

Planeta dos Macacos: A Guerra é um filme excelente que se baseia em uma ideia muito simples: o apocalipse de uma inversão radical na relação de poderes da sociedade. No primeiro filme da excelente saga original, humanos são tratados como animais selvagens em uma sociedade governada por símios e macacos. 

São bastante conhecidas as leituras raciais feitas sobre esses primeiros filmes a partir de algumas sugestões e pistas deixadas por eles. Os primatas que regem a sociedade, por exemplo, tentam provar a inferioridade do ser humano através de uma análise da sua formação craniana, uma referência muito direta à sociologia determinista do século XIX.

A recriação cinematográfica do universo que teve início em 2011 com Planeta dos Macacos: A Origem se afasta um pouco dessa leitura racial,  possivelmente considerando que uma correlação tão direta dos personagens com minorias específicas seria consideravelmente inadequada no contexto contemporâneo. 

Assim, o novo universo se abre para um comentário mais amplo sobre o modo como a opressão opera na vida em sociedade, pesando talvez um pouco mais para a questão dos direitos dos animais. Mas é particularmente interessante a maneira como são apresentados os macacos desertores de Caesar, o líder da resistência símea. Eles são vistos trabalhando para os humanos como animais de carga, e por isso se lê a identificação “donkey” nas costas de cada um deles.


Neste filme, o vilão é o Coronel (Woody Harrelson), que compra a guerra com o maior dos líderes dos grupos símios, o honrado César, que quis viver em paz com sua família e sua tribo até ter sua paz totalmente perturbada pelo inimigo. E assim César alimenta um ódio que o torna semelhante ao seu inimigo no segundo filme, o enraivecido Koba. Por isso César deseja enfrentar o assassino de sua mulher e de seu filho sozinho, como se fosse a última coisa a fazer na vida. 

A trajetória do herói atormentado não é fácil, mas no fim ele compreende que ódio e a vingança só leva a destruição e mais, só facilita a vitoria do mal... Quando César percebe isso ele finalmente encontra a paz.... o que nos leva as lagrimas.

É interessante também observar o filme  como uma metáfora dos Estados Unidos da era Trump, com o muro de proteção militar e o preconceito gigantesco, o que só prova o simbolismo nefasto que um muro segregacionista traz para a humanidade.

O filme constrói o vilão de forma que ele personifique o que há de pior hoje em dia nas sociedades do mundo todo: o medo e o ódio do diferente, a subversão do conceito de justiça para um ideal de vingança, a falta de diálogo e a hostilidade generalizada para qualquer coisa que possa ir contra um conceito antiquado de “moral e bons costumes”.

Embora o filme critique ferozmente o conservadorismo norte-americano e o nacionalismo exacerbado que vêm tomando vários países do Hemisfério Norte, em nenhum momento a trama demoniza por completo essa visão política, fazendo com que as ações do vilão, embora não possam ser justificadas de forma alguma, sejam minimamente entendidas no contexto em que a narrativa se insere — a dupla de roteiristas evita uma visão maniqueísta que poderia reforçar ainda mais o problema real.


O fato que é a trilogia se encerrou com a mesma melancolia de 2011.... Isso é só o fim, isso é o fim!












Texto adaptado das fontes abaixo:

https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/planeta-dos-macacos-a-guerra/?key=132278

https://jovemnerd.com.br/nerdnews/critica-planeta-dos-macacos-guerra/

https://scoretracknews.wordpress.com/2017/08/01/resenha-de-filme-planeta-dos-macacos-a-guerra/

domingo, 24 de setembro de 2017

A vida é trem bala parcerio e nós somos passageiros prestes a partir. Cantora: Ana Vilela.

Trem Bala
Ana Vilela
 
Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós























É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
Então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar
No topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim


















Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre
Correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir



















Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá










 

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro

E a gente é só passageiro prestes a partir