Caros companheiros,
Muito tenso a reta final da
campanha (Muito ódio). Principalmente por se constatar que uma parcela dos eleitores que
vivem em condições econômicas razoáveis, tem um bom grau de instrução irão
ariscar um país que já anda mal das pernas e, portanto, precisa de um governo com
reais condições de melhorar a situação econômica da nação e principalmente dos
mais pobres.... Ou seja, irão ariscar colocar o país no caos só por que não
querem um governo que defenda direitos humanos ou direito das minorias... O objetivo é ser contra o PT.
Por que não cola o discurso de
que irão votar no Bolsonaro por que não querem que a corrupção volte... Pois
sabemos que apesar da Lava Jato ter sido concebida para tirar o PT do governo,
ficou claro que a corrupção no Brasil é congênita.
Quero iniciar nossa conversa com
a matéria do (O Povo)
Vamos a alguns pontos da matéria:
Para entender Bolsonaro, é
necessário compreender o momento que vive o Brasil. É tempo de paixões e iras
arrebatadoras, irracionais. De polarizações, caça às bruxas, quase nenhuma
disposição de diálogo. Nesse cenário exacerbadamente emocional, cria-se o
ecossistema anaeróbico no qual esse tipo de candidatura pode proliferar. Num
cenário de decisões tomadas pela racionalidade, jamais alguém com tal perfil e
semelhante discurso chegaria aos dois dígitos. Talvez não saísse do traço.
Só uma coisa explica a força de
Bolsonaro: o ódio. As pessoas estão com raiva, querem gritar, escrever em caixa
alta nas redes sociais. O pré-candidato do PSL personifica como ninguém essa
coisa revoltada, sem rumo ou lógica. Nada mais emblemático do Brasil do que os
haters — odiadores, em tradução livre. As pessoas que ocupam os comentários no
Facebook e afins para exalar manifestações furiosas e sem critério. Bolsonaro é
o candidato esculpido e acabado para atender aos haters.
A simpatia por ele é explicada
por aquilo que ele combate. O PT passou 13 anos no governo, essa geração se
formou não conhecendo outro partido no poder. A perpetuação nos cargos cobra
seu preço, sempre cobrou. Um deles para os petistas foi o desgaste profundo do
partido e da própria esquerda. Então, muita gente vota nele porque combate
furiosamente qualquer inclinação progressista. (Quando Lula foi eleito,
Bolsonaro foi até a residência oficial fazer lobby, defender indicações para
cargos e disse que não tem problema nenhum com comunista...).
Ele emerge, também, enquanto
ganham força movimentos contra machismo, racismo e por direitos das populações
LGBTI. Apoiadores de Bolsonaro transitam entre os que acham que tudo isso é
chatice e “mimimi” até os que praticam diretamente as opressões que esses
grupos combatem. E Bolsonaro abraça esse discurso. Acha que não existe
privilégio, que seguranças de shopping não vigiam garotos negros quando entram
nas lojas, que mulheres não escutam todo tipo de absurdo — assédio, em bom
português — quando andam na rua ou vão a uma festa. Que gays não são ofendidos,
ridicularizados ou agredidos.
Afora aqueles que Bolsonaro
combate, a candidatura não oferece rigorosamente nada. Um deserto de ideias,
formulação. Está reunido nele o combo explosivo de personalismo, autoritarismo,
uso político da religião. Abraçou um pensamento econômico liberal alguns meses
atrás, ao perceber que é a moda entre os conservadores tupiniquins. Pouco
importa que seja o oposto do nacionalismo estatista que ele próprio apregoou a
vida toda. (Estão a um Google de distância os elogios que fez quando Hugo
Chávez chegou ao poder na Venezuela).
Em educação, saúde, ciência e
tecnologia, meio ambiente, Bolsonaro é de uma aridez saariana. Cultura, meu
Deus do céu!!!
Bolsonaro se tornou viável num
ambiente de esquerda hegemônica e direita débil. A fraqueza conservadora das
últimas décadas, a postura envergonhada e fisiológica desse campo político, fez
com que as pessoas pensassem que direita é só isso, que a forma de se contrapor
ao PT e à esquerda é desse jeito.
Fico
triste porque foram tantos anos de lutas, tantas pessoas que morreram, deram o
sangue para hoje começarmos a avançar, mesmo que lentamente, mas avançar na
conquista dos direitos humanos na defesa das minorias, nas conquistas dos
trabalhadores e nos direitos das mulheres...
E estamos a um passo de retroceder.
Lamento pelos que morreram para
nos deixar esse legado que hoje não damos à mínima e muitos atacam esses bens
que deveriam ser sagrados para todos nós.
Uma
jornalista comentou sobre o vídeo do empresário Luciano Hang, proprietário das
lojas Havan, cooptando os funcionários a votarem no Bolsonaro, sobre o que há
implícito naquele ato:
Afirmou a Jornalista, "este vídeo é a empregada que não
pode entrar no elevador social. É o empregado que não pode levantar a cabeça
enquanto o patrão fala. É o operário que nunca vai ter um carro. É a
Universidade apenas para os ricos. É o feitor. É o navio negreiro. É Palmares.
É o DOPS. É o pau de arara. É a morte no campo. São 18 horas ininterruptas de
trabalho. É a criança trabalhando na casa do "amigo" da família. É o
espancador de mulheres. É a mulher recebendo menos. É morar na rua. É a
expectativa e vida de 58 anos. É o grilhão, o choque, o "suicídio". A
infância roubada. A república das bananas. É o mapismo. A filha da empregada
que engravida do patrão. É a "defesa da honra" nos tribunais
masculinos. É o bilhete do vereador. É a vergonha, a vergonha e a vergonha!"
Empresários que têm coagido
trabalhadores a votar em Bolsonaro devem ser investigados pelo Ministério
Público do Trabalho. É autoritário fazer ameaças diretas ou veladas, como
fizeram o dono do grupo Havan, Luciano Hang, e da rede de supermercados Condor,
Pedro Joani Zonta.
Claro que é legítimo empresário
defender candidato, mas tratar trabalhadores como curral eleitoral é crime.
Noutros tempos a ciência política classificaria Bolsonaro como um candidato
inviável. A sociedade brasileira, com seus valores escrachados e seus
princípios flexíveis, revelava-se majoritariamente refratária à disciplina
sanguínea do fascismo. Na década de 90, o nome de
Bolsonaro seria Enéas e seu teto nas pesquisas não ultrapassaria os 7 %.
Estamos chegando à reta final da campanha,
digo reta final, porque no segundo turno o Congresso já vai está escolhido e a
conjuntura eleitoral será outra.
Pois bem, todos aqui sabem minha
posição, eu sempre escolho um lado... Escolho o que julgo melhor... Nas eleições
municipais procuro sempre o candidato a vereador que tem propostas para o meu bairro, aquele que tem ligações com minha comunidade e assim nos demais níveis eleitorais... Ao
escolher meus candidatos ajudo nas campanhas, peço voto, debato... Enfim.. .Dou
minha contribuição para o processo democrático.
Dito isso, quero fazer uma
ressalva... Apesar de discordar veementemente... Respeito e entendo os colegas MILITARES
que irão votar no Bolsonaro.
Chamo de colegas, pois como eu
que sou professor, somos funcionários públicos e sei o que eh enxugar gelo... Ser
desvalorizado e não ter uma representação concreta e direta na política... E o Bolsonaro
promete isso aos militares... E por isso
eu entendo e respeito o apoio dos militares a este candidato.
Faço isso por que eu também já
passei por isso... Eu também já apoie um candidato que tinha uma única bandeira ...
A EDUCAÇÃO ... Foi em 2006 com a candidatura de Cristovam Buarque.
Cristovam foi o candidato do PDT
à presidência da República em 2006, com o senador amazonense Jefferson Peres
como candidato à vice-presidência. A principal bandeira de sua campanha foi a
federalização de uma educação pública de qualidade para o nível básico.
TEVE APENAS 3% DOS VOTOS E COMO
MINISTRO FOI DEMITIDO POR TELEFONE.
Isso me revelou o quanto a
sociedade e os governos se importam com a educação.
Só quero dizer que discordo de vocês
mas respeito e entendo a escolha.
Faço isso para esclarecer que
apesar de ter militares que apoiam o Bolsonaro por serem como uma boa parcela
população machista, homofóbica e tal... Quero separar aqueles que votam nele, não
pelo fascismo que Bolsonaro representa, mas apenas por estarem cansados de não serem valorizados e
defendidos .... Espero que estes que estou destacando aqui sejam a maioria dos
militares. Ou seja, votam no Bolsonaro pela defesa que ele faz da categoria e não
pelo fascismo que ele representa.