É inegável que nos últimos tempos multiplicam-se modelos de famílias.
Aquele casamento tradicional
ainda reina absoluto, mas surge opções para aqueles que por algumas razões não
podem embarcar no matrimônio tradicional, pelo menos a curto prazo.
Um exemplo é a nova modalidade de
relacionamento que vem se instalando entre os casais, que não chega a ser um
casamento, mas é mais que um simples namoro. O namoro pressupõe um tipo de relacionamento
em que o casal se encontra nos finais de semana ou, mais de uma vez durante a
semana, mantém contato virtual - seja por telefone, torpedos ou via internet -
e se presta a curtir bons momentos e aprofundar o conhecimento sobre o outro.
Geralmente a vida sexual é ativa e o acordo é de fidelidade.
Um fato inegável é que mesmo
morando em casas separadas, esse novos casais pensam sempre no coletivo. O
detalhe da casa é só uma forma de manter a relação longa e duradoura.
Excluindo os inevitáveis conflitos
cotidianos, resta aos dois aproveitar os lucros do relacionamento. Onde não
existe rotina, o namoro é constante. Entre os benefícios destaca-se a
privacidade, já que morando em casas separadas não há como um invadir o espaço
do outro.
Mas como nada no mundo é
totalmente bom ou totalmente mau, há empecilhos de morar em casas distintas. O
ruim é quando a saudade e a solidão apertam, aí num tem jeito é só ligar e se
encontrar para matar a saudade.
O casamento pressupõe uma união
debaixo do mesmo teto, geralmente com o objetivo de constituir uma família. Nos
moldes convencionais, as pessoas se casam por interesses afetivos mútuos e
fazem planos para adquirir bens materiais, crescer e amadurecer emocionalmente
e ter filhos. Também pretendem garantir uma segurança sólida, trazendo conforto
íntimo para ambos.
É claro que existe um sem número
de variações sobre o mesmo tema, mas de modo geral, namoro e casamento ainda
conservam as mesmas características e intenções há muitos anos.
Mas nem todos os casais podem
seguir de inicio pelo caminho do matrimonio tradicional e a solução é buscar
novas formas de relacionamento. Isso ocorre normalmente quando ambos já têm uma
certa estabilidade profissional e financeira.
São casais que usualmente já
passaram por algumas experiências afetivas e ao mesmo tempo estão numa idade -
por volta de 30 anos - em que já traçaram planos individuais de conquistas na
carreira e satisfação de desejos de consumo.
Então o que se pode fazer? O
casal se dar bem mas não pode morar junto, a saída, tem sido o cultivo de um espaço próprio para
cada um - uma casa com toda a infraestrutura, ao gosto e administração
próprios, com as portas abertas para o companheiro.
Desta forma, algumas vezes ou até
mesmo na maior parte do tempo, um dorme na casa do outro, mas não mora lá. E
ambos se sentem livres para voltar para suas casas sem que isso cause qualquer
constrangimento ou impacto negativo.
Obviamente não existe receita
para que relacionamento algum seja eterno, mas essa convivência pode obter
sucesso se alguns preceitos básicos forem observados.
O importante é viver sem se
preocupar com rótulos e aproveitar o que realmente importa em uma relação a
dois: a vontade de um estar junto ao outro.
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