sábado, 1 de dezembro de 2012

AS PALAVRAS E AS COISAS: NÃO HÁ NEUTRALIDADE.


Feitas para designar as coisas, as palavras podem perfeitamente escondê-las. Não fosse assim, o enunciado de algo desvendaria o seu significado. Mas quem trabalha com palavras sabe das armadilhas que elas podem conter.









Assistimos entristecidos ao veto da Presidente modificando o projeto de redistribuição dos royalties do pré-sal. Pois bem, não obstante a tantos discursos, precisamos entender que a política é um jogo de xadrez, a urdidura dos discursos e das ações é permeada de sentidos diferentes dos que se apresentam.


Precisamos compreender que nesse jogo as vezes ganhamos e as vezes perdemos, mas, o mais importante, nós temos o head shot ... o voto.

Quando PT chegou ao poder em 2003 eu me considerei um vendedor, mas depois, com as coligações e aquela fatídica votação da previdência, percebi que a vitória ainda estava distante.


E ai! O que fazer? Muitos companheiros protestaram, brigaram, até saíram do PT e compuseram outros partidos.


Eu percebi que isso de nada adianta, temos que nos manter nas trincheiras lutando com a nossa melhor arma, o voto.



Recentemente com o episódio do pré-sal, esse debate voltou à tona, uns disseram: mas por que o Supremo não aplicou o Domínio do Fato e condenou o Collor? (Absorveu por falta de provas). Por que condenou o Zé de Dirceu sem provas documentais? Tudo isso faz parte do jogo que falei anteriormente.

Mas nem tudo está perdido. Como estamos numa democracia, a Estrela da Morte é nossa!

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