Feitas
para designar as coisas, as palavras podem perfeitamente escondê-las. Não fosse
assim, o enunciado de algo desvendaria o seu significado. Mas quem trabalha com
palavras sabe das armadilhas que elas podem conter.
Assistimos
entristecidos ao veto da Presidente modificando o projeto de redistribuição dos royalties
do pré-sal. Pois bem, não obstante a tantos discursos, precisamos entender que
a política é um jogo de xadrez, a urdidura dos discursos e das ações é permeada de sentidos
diferentes dos que se apresentam.
Precisamos compreender que nesse jogo as vezes ganhamos e as vezes perdemos, mas, o
mais importante, nós temos o head shot ... o voto.
Quando
PT chegou ao poder em 2003 eu me considerei um vendedor, mas depois, com as
coligações e aquela fatídica votação da previdência, percebi que a vitória ainda estava
distante.
E
ai! O que fazer? Muitos companheiros protestaram, brigaram, até saíram do PT e
compuseram outros partidos.
Eu
percebi que isso de nada adianta, temos que nos manter nas trincheiras lutando
com a nossa melhor arma, o voto.
Recentemente
com o episódio do pré-sal, esse debate voltou à tona, uns disseram: mas por que
o Supremo não aplicou o Domínio do Fato e condenou o Collor? (Absorveu por falta
de provas). Por que condenou o Zé de Dirceu sem provas documentais? Tudo isso
faz parte do jogo que falei anteriormente.
Mas
nem tudo está perdido. Como estamos numa democracia, a Estrela da Morte é
nossa!
É COMPANHEIRO... Nossa estrela está pingando sangue.
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